domingo, 6 de novembro de 2011

A menina.

Sabe aquela menina solitária que morava no mundo da minha imaginação? Acho que ela morreu. Ou evoluiu. Aquele sentimento de solidão, de ódio e raiva. Essa menina não sente mais nada disso. Essa menina só quer ser feliz. Correr pelos campos cheios de flores. Brincar de pular corda, pega-pega e esconde-esconde. Correr, saltar, dançar, cantar, ler e escrever. A menina que chorava agora só quer amar. Amar seus amigos, irmãos, namorado. Ops... A menina não tem um namorado, porque crianças não namoram. Mas, a menina está feliz. Está querendo viver. Ela viu que escuridão só deixa tudo mais negro. Ela percebeu que tudo o que é ruim só traz infelicidade. A menina cresceu. Acho que foi isso que aconteceu. Ela deixou de ser indefesa, de ser frágil. Ela está aprendendo a falar o que sente e o que pensa. Está se controlando para não ferir as pessoas. Ela está amando e está gostando disso. A menina cresceu! Ela já ajuda sua mãe com os afazeres de casa. Ela sabe até cozinhar. Ah! Minha menina. Sinto-me tão orgulhosa em ser sua criadora. Sinto-me feliz em saber que estás radiante. E desejo que sejas sempre assim feliz, mas, não quero que morras. Não quero que o mundo da minha imaginação acabe. Não quero que a menina desapareça. Pois se existe uma coisa que é bom nesta vida é SER CRIANÇA.  

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