Meu universo



Olá! Sou a Camila Alves Silvano.
Nasci em uma terça-feira, dia 20 de junho de 1989. Sou geminiana. E dizem que sou mais um estereótipo do meu signo.
Não vou mentir dizendo que sempre gostei de escrever. Na escola, eu me achava boa com os números. Frações, equações, bhaskara. Mas, como eu era uma criança meio “bicho-do-mato”, comecei a gostar de ler muito cedo. Acreditava esse hábito de ler fazia com que a minha mente não parasse um minuto. Mas eu odiava as aulas de língua portuguesa. Pronome, verbo, particípio, pretérito mais que perfeito. Odiava. Só gostava quando a professora mandava fazer redações. Eu gostava porque podia viajar bastante.
Mas um detalhe passou despercebido por mim durante minha infância / adolescência: como eu era uma pessoa muito fechada, escrevia muito em meus diários. Depois, comecei a rabiscar pensamentos. Entretanto, eu enxergava essa atividade como uma “válvula de escape”.
A certeza de que eu queria seguir carreira nessa área veio somente na faculdade.
No ensino médio, eu comecei a gostar mais de língua portuguesa do que de matemática, isso porque nessa época, a gente aprende bastante literatura e EU AMAVA/AMO LER. Quando fui escolher o curso para fazer faculdade, fiquei em dúvida entre Matemática e Direito. Nisso, resolvi conversar com meu pai. Ele disse que eu deveria fazer arquitetura, porque eu desenhava bem (não sei de onde ele tirou isso), porque eu era boa em matemática etc. Daí eu disse que eu queria fazer direito porque eu gostava de ler e (nessa época) de escrever. Daí passou pela minha cabeça fazer jornalismo. Meu papito, em sua santa inteligência, disse que EU NÃO TINHA PERFIL. Seria melhor eu fazer publicidade e propaganda porque eu gostava de escrever, ler, era criativa e eu sempre amava ver as propagandas na TV. Nessa, eu fui parar numa sala com 42 colegas ansiosos para receber 40 mil por mês sendo publicitários. No primeiro dia de aula, um professor perguntou: Por que vocês escolheram este curso? Eu me desesperei porque eu nem sabia pra que raios servia a tal de Publicidade e Propaganda.
Foi no segundo semestre, que um professor (ídolo, muso) pediu para todos escrevem um soneto. No auge do meu espírito emo/gótico, escrevi um poema que dava vontade de cortar os pulsos, só de ler. Quando o abençoado foi devolver pra gente o soneto, ele me chamou pra conversar (eu pensei que ele ia me mandar procurar um psiquiatra). Ele disse que eu deveria estudar a ideia de ser redatora publicitária, pois eu escrevia muito bem. Ele também me aconselhou a criar um blog. Foi quando nasceu o Desentoa.
De lá pra cá, não parei mais de escrever.
Em 2010, me formei na faculdade e, no ano seguinte, comecei a exercer a profissão. Sei que comecei um pouco tarde, mas aqui onde moro, não tive a chance de pegar um estágio nessa área.
Sendo assim, hoje em dia, escrevo todo o santo dia. Mas escrevo no serviço. Quem é redator me entende. Chego em casa e a única coisa que eu não quero fazer é escrever.
Sobre a minha outra parte, a que não escreve:

Sempre me senti muito deslocada socialmente, por isso, em apenas um ano (na 8ª série) li uns 90 livros.
Gosto de ler.
Gosto de música: rock, MPB, Bossa Nova, de reggae, pop, calypso etc.
Gosto de tradição, embora ache que ela atrapalha o desenvolvimento da sociedade.
Gosto de tanta coisa, mas não deixo transparecer.
Gosto de cantar, mas não sou afinada.
Gosto de dançar.
Adoro filosofia.
Não sou politicamente correta, já errei e erro muito.
Tenho poucos amigos, mas admiro e respeito todos eles.
Namoro com o Luiz, desde 2013. Ele é um cara legal. É o meu Yang.
Tenho ceratocone na córnea direita e astigmatismo, na esquerda (eu também tinha ceratocone, mas em 2013, consegui fazer um transplante de córnea). Tenho Transtorno de Ansiedade Generalizada e Transtorno Bipolar.
Mas meu humor tende a ser deprimido.
Não gosto de algumas pessoas que eu deveria gostar.
Amo/sou as princesas da Disney.
Amo tudo da Disney.


Enfim, sou assim: uma redatora maluca, com pensamentos confusos e gostos confusos.