quinta-feira, 30 de junho de 2011

Reclamações.

Tem alguém que dizia que devemos achar felicidade nas coisas simples da vida. É verdade. Eu muitas vezes reclamo de coisas sem pensar direito. Por exemplo: eu não gosto de “macarrão instantâneo” – miojo- mas, hoje eu pensei quantas pessoas não tem nem o que comer. A gente reclama do frio, mesmo estando com nossos casacos quentinhos, mesmo tendo cobertores em casa, e quantas pessoas dormem enroladas em folhas de jornais na rua? A gente reclama que não tem dinheiro pra nada, mas quantos de nós conseguimos pagar nossos estudos, quantos de nós vamos trabalhar no conforto do seu carro? (não é meu caso hehe). A gente reclama, reclama, reclama... E NÃO FAZ NADA PARA MUDAR AS COISAS.  O país (porque o mundo é grande demais pra mim) precisa melhorar em muitas coisas a começar pela consciência de cada cidadão. Acho que tudo vai melhorar quando nós melhorarmos. Indiferente das religiões, mas valores como amar o próximo, respeitar, ajudar deveriam ser leis em nossas vidas, indiferente se estão em papéis ou não. Se eu faço a minha parte, o fulano ali da frente vai fazer também...(isso ficou estranho). Tá, se eu fizer minha parte e meu vizinho fizer a dele e assim por diante, a nossa rua será melhor, ou não? Então, vamos parar de reclamar e fazer alguma coisa?







ps.: eu não sou um exemplo pra ninguém, mas pelo menos estou tentando mudar por mim e pelo meu MUNDO!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

País Tropical

Moro num país tropical
Que está longe das benções divinas
País que é governado por chacinas
Criando a nossa história mundial

País que era bonito por natureza
Com nossos índios,
Florestas
Rios
Mas, 
Destruiram nossa beleza
Destruiram nossas riquezas
Acabaram com o nosso Brasil

E em janeiro e fevereiro
Tem o nosso famoso Carnaval
Nosso grande orgulho nacional
Que já ganhou fama internacional.
E depois do festeiro
Começa tudo
Escolas, médicos, hospital
A vida inicia depois do carnaval
No nosso querido país tropical..





10/02/2008

terça-feira, 28 de junho de 2011

Que coisa não?

Queria ir num show maneiro. Pode ser do Roberto Carlos, antes que ele morra. Imagina como me sinto, em admirar Elis, Renato Russo e outros cantores que nunca mais farão um show por aqui. Talvez em outra dimensão, quem sabe? Bob Marley, Kurt. Conhecer pessoalmente Vinicius ou Leminski. Ah! Tanta gente pra conhecer, tanta conversa, tantas palavras, tantas idéias. E eu me pergunto se nasci na época certa. Se não seria melhor ser exilada com Caetano ou sentir saudades daqueles caracóis. Lutar armada com armas de fogo ou armas de ideais. Ah! Esse tempo, que criança não sabe mais brincar de pião, bolinhas de gude, esconde-esconde. Esse tempo que uma tarde na frente do computador é mais bem vista do que uma tarde viajando em um livro. Esse tempo que idolatram músicas sem conteúdo, mulheres frutas. Tenho pena de Roberto e de Rita, de Gil e de tantos outros que viveram em épocas que tinham sentido.

Mas, o que seria de mim sem coisas deste tempo? Computador, celular? Twitter.

Paradoxos! 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Liberdade

Sinto - me um passarinho,
Que voa livremente
Sem cordas
Sem correntes

Oh! Passarinho
Que habita minha alma
Sabe que só agora 
Estou em calma

Posso dizer- lhe, passarinho
Que este é um começo
De uma nova vida.
Uma vida,
que nunca vivi.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Uma linda história, ou não!

- A bolsa estourou! – Disse a mulher pro marido que imediatamente entrou em PÂNICO ou desmaiou, pois o coitado não podia ver “essas coisas”. Depois de ficar mais calmo, ele levou a esposa para o hospital.
Era uma terça-feira, provavelmente linda, ou não! Depende do ponto de vista. Mas, exatamente às 18h54min, uma coisa maravilhosa aconteceu na vida daquele inexperiente casal. Às 18h54min daquela terça-feira bonita um lindo bebê nasceu.
Era dia 20 de junho de 1989 e aquele bebê, que dois meses antes todos pensavam ser um menino, inclusive seu nome seria Rafael, foi registrado como Camila Alves Silvano.
Bom, a história do meu nascimento pode não ser bem assim. Aliás, nunca perguntei aos meus pais como foi. Provavelmente, foi bem diferente disso.
O que quero dizer é que hoje, dia 20 de junho, esta pessoa que aqui escreve, completa mais um ano de vida. Eu, que muitas vezes já pensei em fazer algumas bobagens, estou aqui para agradecer todos vocês: amigos, familiares, colegas, conhecidos e, pessoas que me odeiam. Obrigada por estarem sempre ao meu lado e também pelo carinho e afeto de todos.
E agora, que eu já tenho (terei mais tarde) dois patinhos na lagoa, posso dizer que estou espantada também, porque GENTE, O TEMPO TÁ PASSANDO MUITO RÁPIDO! 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Sim, eu quero.

Sim,
Eu quero cantar rock.
Rock, mpb, bossa nova.
Quero cantar todos os ritmos que
Constróem o país tropical!
Quero dançar rap
Jazz, tango,
Fazer coreografias novas
Que encantem multidões!
Eu quero fazer poesia
Aquela,
Que te deixa com fome, sede e necessidade,
De poesia!
Quero ser Caetano,
Rita Lee, Gilberto GIl
Ser Tom Jobim, Vinicius de Moraes,
Maria Rita e Elis.
Quero cantar e dançar a Aquarela.
Dançar em Joinville,
Bento Gonçalves e até mesmo
Aqui perto.
Quero ser Leminski, Haroldo Campos,
Ser Fernando Pessoa e Camões.
Quero ser Clarice Lispector
e Cecícilia Meireles
Tarsila do Amaral e carlos Drummond
Quero Ser Mario Quintana.

Eu quero cantar
dançar
escrever
pintar
Eu quero fazer arte
Ou seja, ser feliz.
16/11/2007

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Com letras.

Quero brincar com as letras, vOgAIs, CoNSoaNTeS, si-la-bas.
Quero brincar de inventar novas palavras, quero ser aventureira e descobrir o que significa tanta coisa que dizem por aí.
Ou m
          e
             r
               g
                 u
                   l
                    h
                      a
                         r num dicionário e enriquecer meu vocabulário. 
Saber por que para a linguística isso é certo e pra gramática é errado.
Relembrar tantas expressões usadas no passado, né broto.
Quero saber por que idEIA perdeu o acento e por que farmácia perdeu seu estranho ph. Estranho pra mim e pra você, não para aqueles que já se acostumaram com essa graphia. Estudar grego, romano, latim. Estudar tupi-guarani. Português, Espanhol, portunhol, espanguês.
Quero brincar de escrever, de ser escritora. 
Quero brincar com minha imaginação. 
Talvez, me tornar uma Emília da vida. 
Ou quem sabe um dia, alguém tão talentosa quanto Cora, Clarice e Cecília.

Como é?

Como é o mundo que você constrói?
Esse seu, medíocre e privado.
Onde qualquer significado
Sempre te enfraquece e te destrói.

Fale – me do seu mundo inferior
Onde há uma constante guerra
E sempre pensa que vos é quem erra
Se culpando pelas derrotas e pela dor.





4/11/2008