Alguém te adicionou numa rede social.
Você aceitou.
A conversa começou.
As coisas em comum apareceram.
As diferenças mais ainda.
O tempo passou.
Aconteceu um encontro.
A fulana estava numa vibe diferente de
tudo.
O fulano pouco se importou com a fulana.
Mais uma passagem de tempo.
O fulano pede conselhos pra fulana.
A fulana chuta o balde nos conselhos.
A fulana aparece no serviço do fulano.
A fulana encontra o fulano numa festa
infantil.
A fulana está na v1d4 10k4.
Uma semana passou.
O fulano convida a fulana pra fazer
alguma coisa.
O fulano vai pra um lado e a fulana para
outro.
A fulana se decepciona com a noite.
A fulana fala com o fulano.
O fulano a busca num lugar escondido.
Um filme na TV.
Muitos alucinógenos na cabeça.
Um beijo. Dois beijos. Três, quatro,
cinco, seis horas da manhã.
A fulana pensa que o fulano não vai mais
falar com ela.
Mais uma semana passa.
A fulana pensa no fulano.
Alucinógenos, cerveja, loucura.
Os dois se encontram em uma festa.
Detalhes esquecidos pela fulana.
Fulana entende que Fulano é alguém especial.
Mais um beijo. Quatro, oito, onze horas
da manhã.
A situação fica complicada em outro
lugar.
Mais uma semana.
O convite para um passeio especial.
Um domingo divertido.
Mais uma semana.
Fulano insiste para Fulana passar o fim
de semana.
Fulana decide ir.
Três cervejas, um pedaço de pizza.
Um livro na estante.
O livro marcado com um pedido especial.
“Sem pressa e para sempre.”
O cabeludo ajudou o Fulano a conseguir a
Fulana.
Algumas horas passam.
E a resposta aparece de forma tímida num
sete de setembro.
E assim, sem pressa, começa uma história
de amor, carinho, respeito, confiança e muitas risadas.
Para sempre? É só questão de deixar o
tempo passar.
Sem pressa!
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