Minhas bonecas me olham e me perguntam:
- Por que ainda brinca conosco? Já estamos idosas, na idade do aposento, mas você insiste em brincar conosco.
Minha caixa de lápis de cor é grande e cheia de toquinhos. Não de cantores de aquarela (quem me dera), mas, de tocos de lápis que eu não consigo me desfazer.
Minha infância não parou. Ela continua. Brincar de patinete, jogar bolinha de vidro. Correr, pular, fazer roupinhas de boneca. Construir uma casinha para a Barbie. Ver DVD da Xuxa. Chorar com Lua de Cristal. Dançar! Ler Sítio do Pica-Pau amarelo. Castelo RÁ-TIM-BUM!
São tantas as coisas que ainda existem na minha rotina. Do tempo de criança, só me desfiz da escola. Fui além dela.
Mas, acho fantástica essa coisa de não envelhecer. Querer sempre ser criança. Ter o Chaves como ídolo. Aliás, é dele uma das músicas mais significativas que eu conheço. Ela não contém palavras difíceis, mas com “valor”.
Não se esqueça: “ Se você é jovem ainda amanhã velho será! A menos que o coração sustente a juventude, que nunca morrerá! Existem jovens de oitenta e tantos anos, a também velhos de apenas vinte e seis. Porque velhice não significa nada, e a juventude volta sempre outra vez!”
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