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quarta-feira, 19 de março de 2014

Preconceito racial: até quando, Jesus?

Depois de um período sem atualizar o Universo Manuscrito, volto com uma publicação que não tem muito a ver com o blog, mas como esse assunto está incomodando a minha “cachola”, vou compartilhar com vocês.


Preconceito racial: até quando, Jesus?

Tudo na vida tem um limite. TUDO. O preconceito que vemos estampados, diariamente, em todas as capas de revistas, em filmes, novelas, em conversas com os amigos, em piadinhas para descontrair. Eu sei que a vida não deve ser levada tão a sério, mas, volto a dizer, tudo tem um limite, ou precisa ter.
Atualmente, casos de racismo estão em todos os noticiários. O guri lá que era ator e psicólogo e foi preso por engano, a moça que foi vítima de tiros e depois foi arrastada até o hospital, por policiais etc. Sem contar, os casos “normais” do dia a dia: “Cuidado com aquele pretinho, tem cara de bandido”, “Tinha que ser preto”, “Tu só faz serviço de preto”, “Por que não existe flor preta”, “Cheiro de neguinha”, entre outras frases que você deve ouvir e falar. São muitos os casos só de RACISMO, sem contar os demais “tipos” de preconceito.
Bom, cheguei no limite da minha indignação ao ler um texto do Youpix sobre o que facebook tira do ar e o que não tira, vi essa deplorável e infeliz página: “Orgulho de ser branco” (tem uma da mesma espécie que é “orgulho de ser hetero”). O texto até cita que peitos, coisas que vemos na TV todos os dias, o facebook exclui a publicação e, se existir reincidência, excluem página. Porém, páginas racistas e preconceituosas são vistas todos os dias.

Fiz meu papel de cidadã e, principalmente, de pessoa incomodada, por que sim, eu me incomodei com essa página. Não é possível que depois de 125 anos da abolição dos escravos, as pessoas ainda menosprezem tanto outra pessoa apenas por ela ter um tom de pele diferente.
Orgulho de ser branco? Não tenha. Tenha orgulho de ser honesto, trabalhador, decente, sábio e, além de tudo, tenha orgulho de ter respeito pelas outras pessoas. Ninguém escolhe a cor da pele e, mesmo que escolhesse não temos o direito de julgar alguém por isso (Aliás, parem com julgamentos e deixem isso para os juízes). Parem de achar que a cor de pele “faz o bandido”. Existem bandidos de todos os “tipos”. Apenas PAREM! E não se esqueçam... os maiores ladrões do nosso país vestem terno, gravata e são eleitos por nós.


Quem quiser denunciar, a página é está aqui.