terça-feira, 5 de abril de 2016

Covardia.

Existia algo além da vista da sua janela. E ela sabia disso, pois ficava imaginando que além daquele muro, qual a separava do resto do mundo, existia uma realidade diferente da sua.
Ela sonhava, todos os dias, em fugir pela janela. Sair correndo. Pegar um ônibus, um taxi, um trem. Ir atrás dos desafios que o desconhecido lhe proporcionaria. Mas não ia.

Ficava parada.
Apenas realizando ações em seus pensamentos. Criava histórias e expectativas para quando fosse viver a vida real.
Ela não ia.
Não tinha coragem o suficiente e tinha consciência desse seu defeito, ou medo. Ao olhar-se no espelho, dizia: COVARDE!
Muitos foram os que a convidaram para desbravar as terras longínquas, para conhecer os mistérios os mistérios do mar. Contudo, ela não tinha coragem de sair.
Sentia-se presa aos pés da sua cama e ao conforto do seu colchão.
E assim o tempo passou e ela morreu.
Veio a óbito acomodada em seus lençóis de cigana e sem despertar para realizar os seus tantos sonhos.


quinta-feira, 31 de março de 2016

Você vive chorando pelos cantos.

Ela vivia assim. Chorando pelos cantos. Pelo menos, era o que seus colegas da escola diziam: “Lá vai a chorona”, “Lá vem ela se lamentar”. Porém, ela nunca percebera esses comentários até certo dia.
Ela considerava muitos de seus colegas verdadeiros amigos. Se abria com eles, contava suas angústias, problemas e alegrias. Em sua percepção, isso não era nada demais, afinal, amigos são para compartilhar momentos felizes e tristes.
Ela, que tinha diversos problemas, traumas, feridas ainda não cicatrizadas, se dizia melhor e mais forte a cada dia. Mas, bastou ouvir aquela frase da boca de um amigo “Você vive chorando pelos cantos” para cair no precipício que já lhe era familiar.
Num primeiro momento, congelou.
Não sabia o que dizer.
Não disse nada.
Não sabia o que pensar.
Ficou com raiva, com ódio, com vontade de socar a parede e chorar. Sentiu a flecha da decepção aceitar em cheio o meio do seu coração.
“Ela vivia chorando pelos cantos.”
Precisava aceitar isso.
Precisava!
Precisou.
Precisou parar e pensar com clareza.
“Poxa vida! Então todas as minhas confidencias sempre foram interpretadas como ‘choro’?”.
Parou.
Não tinha mais o que pensar.
Aprendeu que precisava escolher melhor seus amigos.
Decidiu não contar mais suas coisas a quem não dissesse respeito.
E ficou quieta por dias.

Fiquei quieta por meses.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mais amor, por favor!

     O mundo está perdido, com certeza! Cada vez mais vemos a crueldade estampada nas capas de jornais, nas “home” dos sites de notícias. Crime, fora da lei, falta de humanidade. Tudo isso é o que está movendo o mundo. As redes sociais tornaram-se meios fáceis de disseminação de ódio e cada um tem a sua verdade absoluta.
Matem o ladrão! Amarrem-no em um poste e o encham de porrada.
Sangue! Queremos sangue!
Dente por dente, olho por olho.
Já que a justiça não faz nada, nós faremos com nossas próprias mãos.
      A crueldade, a falta de paciência e tolerância está cada vez mais entranhada na sociedade. Não apenas como forma de justiça. A falta de humanidade tomou conta do coração das pessoas e o ódio e a raiva cegou-nos.
       Desde sexta-feira não consigo esquecer algo que aconteceu.
      Um jovem de 24 anos faleceu. Não quero entrar na questão da falta de segurança pública e nem na falta de punição das autoridades. A questão é: se dois seres humanos (se é que posso chamá-los assim) tivessem um pouco de compaixão em seus corações, hoje, esse rapaz estaria entre nós.
Um acidente cruel! Um carro corta a frente da moto, o motociclista “voa” para a outra pista e, no que ele tenta se levantar, é cruelmente atropelado por outro veículo.
      Ok! (?) Era noite, estava escuro. E a gente pensa que não tem como piorar, mas nesse caso, teve. O motociclista, que voltava da aula, morreu na hora. Os dois motoristas, desceram de seus carros e se preocuparam em “como fariam para concertar seus carros”. Embarcaram nos seus carros e saíram do local. Não tiveram nem a capacidade de chamar a ambulância.
     Graças a Deus, nem tudo está perdido. Nossa comunidade ficou horrorizada com o acidente e, principalmente, com a frieza dos motoristas. Fizeram o que tinha que ser feito na ocasião: chamaram polícia, IML e afastaram os abutres que tentaram lutar pela posse do corpo (sim, as funerárias).
Tudo isso me fez pensar (ainda mais) na vida. Não quero viver em um mundo onde o ódio impera e a raiva é presente no cotidiano. Quero um mundo de paz. Estou sempre metida com causas dos “menos favorecidos”. Mas, quero MAIS.
     O primeiro passo para eu tentar ajudar o mundo a ser um lugar mais cheio de harmonia tem que ser de dentro para fora: estou lutando contra meus monstros internos e tentando perdoar todas as mágoas que tenho. Algumas, pequenas, já nem lembro mais. E para simbolizar essa mudança, comprei uma mudinha de minirroseira. Vou cultivá-la como símbolo do crescimento do amor em meu coração. Amor à vida, amor ao próximo. Quando amamos, sabemos respeitar, perdoar, ter empatia. 
Minha minirroseira. De que cor será, né?


Mais amor, por favor!

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Nenhuma causa diminui a importância de outra causa.

O “facebook” me cansa, me irrita, me deprime e me revolta. Na real, são as pessoas do facebook. Quem me conhece, sabe que eu prefiro outra rede social, mas, infelizmente, me vejo obrigada a estar no facebook porque o Skype não substitui merecidamente o MSN e, no ~face~, é onde as pessoas estão.
Bom, tenho usado bem pouco os recursos da minha timeline. Ultimamente, tenho usado ela apenas para postar fotos (do instagram), como estou “me sentindo” e, em raros casos, minha opinião sobre, o que eu chamo de, “temas do dia”.
Semana passada, o facebook, e o mundo, piraram com a notícia de que o casamento igualitário agora é permitido em todo o território norte-americano. O Zuck, aproveitando disso, fez a página que cria um filtro de arco-íris na foto de perfil dos usuários. Bom, com isso, membros da tradicional família brasileira se revoltaram e começaram a divulgar fotos de crianças africanas passando fome, com esse tal efeito de arco-íris.
Utilizei minha timeline para expressar o que eu penso.

“Cada causa é uma causa. Nenhuma desmerece ou diminui a importância da outra. Torcer, ficar feliz e lutar pela causa do casamento igualitário, pelo reconhecimento dos "novos gêneros" e pela criminalização da homofobia não me torna homossexual e muito menos, me impede de lutar pelas crianças que passam fome na África, por exemplo. Cada causa é uma causa e todas são muito importantes para o crescimento e desenvolvimento da sociedade.”

Quem me conhece sabe que eu tenho muitos amigos que sofrem o preconceito da sociedade por serem homossexuais. Bom, eu tenho sérios problemas de empatia. Inclusive, minha psicóloga disse que eu tenho empatia demais, me coloco muito no lugar de outras pessoas. Talvez, por isso, quando eu vejo algo que ofenda algum dos meus amigos (me refiro a todos os meus amigos, sem distinção), me sinto ofendida também. Eu tomo para mim a dor de outra pessoa.
Quando a menina lá disse que se sentiu ofendida em rede nacional pelo Heron (aquele que disse que só tem tubaronense feia), me juntei a um grupo de pessoa e saímos “espalhando” outdoor pela cidade. O que aconteceu? Muitas pessoas acharam a atitude legal, fomos convidados para ir num programa de rádio, o Gugu compartilhou a foto do outdoor etc. Porém, como quase nada é de graça, precisamos pagar o ponto do outdoor, então decidimos fazer uma vaquinha online onde, graças a várias pessoas, conseguimos arrecadar o dinheiro. Só que muita gente julgou essa atitude como errada. Não deveríamos estar gastando com “besteira”, deveríamos pegar o dinheiro e ajudar uma entidade beneficente, fazer cestas básicas etc.
Gente, como já cansei de dizer, nenhuma causa diminui a outra. Um colega chegou a se explicar dizendo que não se sentia sensibilizado em ajudar criancinhas, mas que sempre ajudava outras pessoas. Mas a nossa comunidade / sociedade é muito ruim e hipócrita. Muita gente que critica as “ajudas humanitárias” desviam de moradores de rua, consideram que todos os negros são bandidos, condenam o bolsa família, condenam o sistema de cotas etc. 
Resumindo: Muitos criticam e poucos fazem algo.

Minha dica é: se você acha que deve doar dinheiro para as crianças africanas, doe. Se você acha que deve vestir a blusa do arco-íris e ir para as ruas, vá. Se você acha que deve espalhar placas motivacionais pela cidade, espalhe. Se você acha que deve dar dinheiro para a igreja, dê. Agora, se você acha que deve abrir os olhos das pessoas e dizer que a causa que ela luta é errada, FIQUE QUIETO E GUARDE SUA OPINIÃO.
Lute pelas suas ideologias e não critique as demais. Se cada um fizer sua parte, teremos, com certeza, um mundo bem melhor.


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Aproveito para deixar o contato de algumas entidades para você ajudar:
Abrigo dos Velhinhos (Tubarão / SC)




terça-feira, 30 de junho de 2015

Voltei!

Há algum tempo tenho a intenção / vontade / desejo / necessidade/ de voltar a escrever coisas para o blog. Mas, a estafa / o stress/ a minha vida conturbada/ me faz procrastinar essa atividade.
Escrevo todo dia. Escrevo chamadas, textos institucionais, textos de homenagens, roteiros de spots e de VTs. Porém, cada vez mais, se torna difícil tirar um tempo para escrever sobre a vida.
Bom, agora estou decidida: vou voltar a alimentar o blog.

O blog Universo Manuscrito começou como um espaço apenas para escrever contos e poemas feitos por mim. Porém, com o passar do tempo (e dos anos) senti necessidade de transformá-lo em um diário mesmo. Aqui escrevo (e continuarei escrevendo) sobre as angustias, felicidades, segredos e tudo mais o que estiver acontecendo no meu cérebro.

Meu psiquiatra (isso pode virar um post) me mandou fazer um diário. Entretanto, não tenho mais paciência para anotar todos os detalhes do meu dia em um caderninho. (Já faço isso no serviço, na agenda, detalhando os Jobs que faço).

Enfim, bem-vindo de volta ao meu Universo Manuscrito e, como diria a música do Detonautas: “Apaga a luz e chegaperto pra eu te mostrar os meus segredos.”


Abraços, 

E aguarde que eu já escrevi algumas coisas.

terça-feira, 25 de março de 2014

Usar fone não faz mal.

Senhoras e senhores da turma de 2014:
FONE DE OUVIDO!
Nunca deixem de usar o Fone de ouvido.
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta:
Usem o Fone!
É preciso usar o pleonasmo vicioso para que todos memorizem
O uso de fone de ouvido é necessário
E faz com que as pessoas ao seu redor o respeitem
Já o resto de meus conselhos
Não tem outra base confiável
Além de minha própria experiência errante
Mas agora eu vou compartilhar
Esses conselhos com vocês...
 
Usem fone para que as pessoas ao seu redor não se sintam irritados e desconfortáveis com sua música, afinal, vocês não têm os mesmos gostos e opiniões iguais.

Usem fone. Ninguém quer saber se você está escutando música, podcast, programa da rádio tal etc.

Use fone em lugares de ambiente coletivo. Seja no ônibus, no metrô e, principalmente, no trabalho.

Use fone, mas não exagere no volume. Você deve estar atento à música e ao que se passa ao seu redor. E assim, a sua saúde também agradece.

Usem fone porque isso é questão de respeito. E, desde que sou criança, fui ensinada que respeito é em primeiro lugar.

Não importa se você gosta de funk, rock, música eletrônica, pop, sertanejo, arrocha etc. O que importa é que você tenha respeito pelas pessoas ao seu redor.

RESPEITO.

Usar fone é questão de respeito.

Não acredite em meus coléricos conselhos. Mas no fone de ouvido, acredite e USE.

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Adaptação de Filtro solar - Pedro Bial.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Preconceito racial: até quando, Jesus?

Depois de um período sem atualizar o Universo Manuscrito, volto com uma publicação que não tem muito a ver com o blog, mas como esse assunto está incomodando a minha “cachola”, vou compartilhar com vocês.


Preconceito racial: até quando, Jesus?

Tudo na vida tem um limite. TUDO. O preconceito que vemos estampados, diariamente, em todas as capas de revistas, em filmes, novelas, em conversas com os amigos, em piadinhas para descontrair. Eu sei que a vida não deve ser levada tão a sério, mas, volto a dizer, tudo tem um limite, ou precisa ter.
Atualmente, casos de racismo estão em todos os noticiários. O guri lá que era ator e psicólogo e foi preso por engano, a moça que foi vítima de tiros e depois foi arrastada até o hospital, por policiais etc. Sem contar, os casos “normais” do dia a dia: “Cuidado com aquele pretinho, tem cara de bandido”, “Tinha que ser preto”, “Tu só faz serviço de preto”, “Por que não existe flor preta”, “Cheiro de neguinha”, entre outras frases que você deve ouvir e falar. São muitos os casos só de RACISMO, sem contar os demais “tipos” de preconceito.
Bom, cheguei no limite da minha indignação ao ler um texto do Youpix sobre o que facebook tira do ar e o que não tira, vi essa deplorável e infeliz página: “Orgulho de ser branco” (tem uma da mesma espécie que é “orgulho de ser hetero”). O texto até cita que peitos, coisas que vemos na TV todos os dias, o facebook exclui a publicação e, se existir reincidência, excluem página. Porém, páginas racistas e preconceituosas são vistas todos os dias.

Fiz meu papel de cidadã e, principalmente, de pessoa incomodada, por que sim, eu me incomodei com essa página. Não é possível que depois de 125 anos da abolição dos escravos, as pessoas ainda menosprezem tanto outra pessoa apenas por ela ter um tom de pele diferente.
Orgulho de ser branco? Não tenha. Tenha orgulho de ser honesto, trabalhador, decente, sábio e, além de tudo, tenha orgulho de ter respeito pelas outras pessoas. Ninguém escolhe a cor da pele e, mesmo que escolhesse não temos o direito de julgar alguém por isso (Aliás, parem com julgamentos e deixem isso para os juízes). Parem de achar que a cor de pele “faz o bandido”. Existem bandidos de todos os “tipos”. Apenas PAREM! E não se esqueçam... os maiores ladrões do nosso país vestem terno, gravata e são eleitos por nós.


Quem quiser denunciar, a página é está aqui.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O que mais te assusta?

Sempre disse que meu maior medo é ter medo de muitas coisas. 
Meus medos são bem esquisitos. Tenho medo de palhaço, de cachorro, de cobra, de lugares escuros e silenciosos. Acho que é normal ter algum medo. Tem gente que treme na base só de pensar em morrer.

Bom, entre os meus tantos medos, resolvi falar sobre um: a solidão.
Sempre me senti muito sozinha, carente etc. Mas a solidão que eu tenho medo é aquela no fim da vida. Não tenho medo de morrer. Até porque, de acordo com minhas crenças, vamos para um lugar melhor, quando morremos. Tenho medo de esperar, sozinha, que a morte chegue. Passar os últimos dias da minha vida olhando a rua por uma janela.


Não faz muito tempo que eu tinha planos de terminar a faculdade, fazer especializações, ser uma profissional cada vez melhor, ter uma estabilidade financeira (porque, é como dizem, se dinheiro não traz felicidade, me dê o seu dinheiro e seja feliz) e, quem sabe, adotar um cachorro.
Então, comecei a me perguntar: Tá! Mas vou dividir esse meu conceito de felicidade com quem? Nunca acreditei em felicidade plena, mas em momentos felizes e, geralmente, existem mais pessoas envolvidas nesses momentos.

Então... Há um tempo, ouvi falar de um guri. E vou te falar: mesmo sem conhecê-lo, eu não gostava muito dele. Porém, em maio deste ano, tive a oportunidade de conhecer melhor essa pessoa e, claro, ficamos amigos. Muitas conversas, gostos em comum, ideias parecidas e outras totalmente diferentes. Papo vai, papo vem. Começamos a namorar.

Hoje, nesta terça-feira chuvosa, posso dizer que estou vivendo momentos de felicidades. Quando a gente começa a gostar de alguém, tudo muda. Inclusive alguns de nossos pensamentos. A primeira frase “bobinha” que mandei pra ele foi do Vinicius: “Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure.”

Pode ser que amanhã ou depois (tanto faz se depois for nunca mais – Nenhum de nós) eu não esteja mais com ele. Pode ser que passe uns 50 anos e eu esteja numa cadeira de balanço ao lado do meu velhinho rabugento. Uma coisa é certa: futuro é incerto.

Mas, finalizando com a questão dos medos, eu tenho medo de morrer sozinha. Afinal, meu plano de vida não reservava nada pra mim depois de ter um cachorro.


E é tão legal ter alguém para compartilhar suas emoções, frustrações, alegrias e tristezas. É tão legal ter alguém que faça carinho na sua mão (minha mãe fazia quando eu era criança). É tão legal ter alguém que te ache linda mesmo quando você está horrível. Enfim, é tão legal ter alguém ao meu lado que eu acho que, a cada minuto que passa, eu tenho ainda mais medo de morrer “forever alone” porque agora eu sei o quanto é legal não ser sozinha.



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"eu tenho medo de cobras, eu tenho medo do escuro e eu tenho medo de te perder" - De fé - Humberto Gessinger. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

“Sem pressa e para sempre” – Humberto Gessinger


Alguém te adicionou numa rede social.

Você aceitou.
A conversa começou.
As coisas em comum apareceram.
As diferenças mais ainda.
O tempo passou.
Aconteceu um encontro.
A fulana estava numa vibe diferente de tudo.
O fulano pouco se importou com a fulana.
Mais uma passagem de tempo.
O fulano pede conselhos pra fulana.
A fulana chuta o balde nos conselhos.
A fulana aparece no serviço do fulano.
A fulana encontra o fulano numa festa infantil.
A fulana está na v1d4 10k4.
Uma semana passou.
O fulano convida a fulana pra fazer alguma coisa.
O fulano vai pra um lado e a fulana para outro.
A fulana se decepciona com a noite.
A fulana fala com o fulano.
O fulano a busca num lugar escondido.
Um filme na TV.
Muitos alucinógenos na cabeça.
Um beijo. Dois beijos. Três, quatro, cinco, seis horas da manhã.
A fulana pensa que o fulano não vai mais falar com ela.
Mais uma semana passa.
A fulana pensa no fulano.
Alucinógenos, cerveja, loucura.
Os dois se encontram em uma festa.
Detalhes esquecidos pela fulana.
Fulana entende que Fulano é alguém especial.
Mais um beijo. Quatro, oito, onze horas da manhã.
A situação fica complicada em outro lugar.
Mais uma semana.
O convite para um passeio especial.
Um domingo divertido.
Mais uma semana.
Fulano insiste para Fulana passar o fim de semana.
Fulana decide ir.
Três cervejas, um pedaço de pizza.
Um livro na estante.
O livro marcado com um pedido especial.
“Sem pressa e para sempre.”
O cabeludo ajudou o Fulano a conseguir a Fulana.
Algumas horas passam.
E a resposta aparece de forma tímida num sete de setembro.
E assim, sem pressa, começa uma história de amor, carinho, respeito, confiança e muitas risadas.
Para sempre? É só questão de deixar o tempo passar.

Sem pressa!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

A vida não é precisa.

Nunca fui uma daquelas pessoas que planejam a vida. Talvez, isso seja um erro. É que, vocês vão concordar comigo, é mais fácil viver o hoje como se ele fosse o último dia.  E quem leva esse “estilo de vida” tem mais chances de cometer erros ou ações das quais vá se arrepender depois de um dia, uma hora, um minuto... Comigo não seria diferente. Já cometi muitos erros em minha vida. E com você também, afinal, ninguém é perfeito. Mas, acredito que a pior parte de tudo isso acontece depois de algum tempinho: a dor do arrependimento e a sensação de ser a pior pessoa do mundo.

Estou, há alguns dias, refletindo algumas ações que foram boas, no momento em que aconteceram, mas que, provavelmente, trarão consequências ruins.
Só que dessa vez não vou me abalar. Os erros, nem sempre, são apenas nossa culpa. E sei que tudo o que acontece é um resultado de alguma coisa que fiz ou deixei de fazer.
A gente é de um jeito e as pessoas não gostam. A gente muda e as pessoas não gostam também. Então, vou ser eu mesma e tentar viver. Estou confusa sobre o que fazer agora, por isso, cito e sigo o poeta do pagodinho, e grito: “deixa a vida me levar... sou feliz e agradeço tudo o que Deus me deu.”
Aliás, uma vez na faculdade, o professor disse que “A vida não é precisa. Mas viver é preciso.”
Então, já que nem sempre as coisas acontecem como queremos, vamos viver com a certeza de que o cara lá de cima tem algo de especial reservado pra gente.


Ah, mas essa semana aconteceu uma coisa muito boa. Estou tendo uma nova oportunidade profissional. E, dessa vez, acho que me encontrei. Agora, é correr atrás e ser uma profissional cada vez melhor. Pelo menos, nesse lado da minha vida, tudo está dando certo.


Mas, e aí... Você, já fez algo que tenha causado arrependimento ou confusão?

terça-feira, 30 de julho de 2013

Voa, passarinho.

Era uma vez um passarinho que vivia tentando voar. Muitas vezes, o pobrezinho pensava: “Puxa vida! Tenho asas e não consigo sair do chão.” Um dia, ele achou outro passarinho na mesma situação. Ambos conversaram e ficaram próximos. Outro dia, mais um passarinho apareceu. E assim foi acontecendo. Nasceu um grupo de pássaros com vontade de voar bem lá no alto. Teve um que conseguiu. Mas um gavião veio e assustou o pobrezinho. O coitadinho voltou quase morto e jurou que nunca mais voaria. Para sua surpresa, os demais passarinhos discordaram dele. Um deles falou: “Acredito que tenhamos um obstáculo diferente a cada dia. Mas não podemos desistir do nosso sonho de voar.” 

O tempo foi passando e, com exceção do passarinho amedrontado, o grupo se dedicou cada vez àquela missão. Eles queriam voar.
Um dia, dois dias, três dias. Eis que a surpresa aconteceu: o pássaro que havia desistido de voar mudou de ideia. Agora, ele queria voar mais alto ainda que o gavião e mostrar o quão bom ele poderia ser.
E assim ele fez. De tanto tentar, um dia ele saiu voando lá pra cima das nuvens. Bem alto. Impressionando até o gavião.
Depois desse episódio, tanto o passarinho quanto seus amigos, perceberam que quando eles acreditam que são capazes, eles realmente são.
Não deixem que os gaviões atrapalhem seus voos. Você é capaz de voar bem alto se não tiver medo.

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Hoje acabou uma jornada muito legal da minha vida. Não faço mais parte da equipe Gigante. Muita coisa, muito pensamento diferente. Então, acredito que seja melhor assim para ambas as partes. Foi uma grande honra trabalhar com todos. 

Agora, vou descobrir se sei voar ou se, na verdade, sou o pobre gavião.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

QUE BELEZA!

“Quem possui a faculdade de ver a beleza, não envelhece.” Assim disse Franz Kafka, homenageado pelo Google hoje, dia 03 de julho de 2013, data em que o autor faria aniversário. Beleza física, beleza de sentimentos, beleza... “Me desculpem as feias, mas beleza é fundamental.” Até pode ser que Vinicius fosse um galanteador de primeira, mas para mim, a beleza da alma se sobressai à beleza física, porém se você têm as duas... você é uma pessoa “bonita por dentro e por fora”.

Tá, e por que estou falando em beleza? Simples, hoje é aniversário de uma das pessoas mais belas que eu conheço. Uma pessoa com beleza interior e exterior. Uma pessoa que deixa o dia das pessoas mais bonito. Hoje é aniversário da minha melhor amiga, Laís Bittencourt. Uma linda pessoa que eu tive a honra de conhecer há 6 anos e que, desde então, não larguei mais.
Lá (se lembra quando a gente queria achar um apelido pra ti?) tu sabes que eu sempre vou te desejar tudo o que existe de melhor nessa vida. Sempre desejo que Deus olhe por teus passos e te acompanhe em tuas jornadas. Apesar de a gente não se ver mais todos os dias, a distância é curta quando trocamos algumas palavras via e-mail, bate-papo facebook, sms, whatsapp etc. Eu não tenho vergonha de dizer que te amo e que és uma das pessoas mais belas que já conheci.
Feliz aniversário, minha amiga.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Uma conversa com Alice.

Falei com Alice. 
Olha, fazia tempo que eu não parava pra conversar com ela. 
Como ela tá? Ora, sempre naquela maluquice de seguir o coelho de relógio. Quando contei isso para uma pessoa conhecida, ela disse: “Vê se pode! Essa menina não cresce? Fica inventando essas coisas para chamar a atenção.” 
Não, não é bem assim! 
Alice, bom... Ela é curiosa, criativa, destemida, bondosa, enfim... Alice tem muitas qualidades, assim como qualquer criança. Muitas vezes, ela também se perde em seus pensamentos. Fica apreensiva. Será que sou isso, será que sou aquilo? 
Na verdade, vocês sabem... Alice é uma eterna menina. E cada um de nós em uma Alice dentro da gente. Isso mesmo! O que acontece é que muitos de nós matamos essa criança interior ou deixamos que ela se torne um adulto chato.


Não, eu não falo para você não amadurecer. Muito pelo contrário! Cresça, mas, sempre que precisar, volta àquele país das maravilhas que você vivia quando era criança de verdade e deixe a sua Alice interior viver sempre com você. 

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Junho.

Começa o inverno, o frio e abraços mais apertados.
Muito calor humano para aquecer seus corpos e seus corações.
Coração, amor, carinho, paixão.
Dia dos namorados.
Muito amor no ar.
Muita graças alcançadas.
Muito agradecimento e devoção.
Santo Antônio, me arruma um marido.
São João e São Pedro, me ajudem!
Que depois tem muita diversão na festa junina.
Arraial, quermesse, pular fogueira e comer pinhão.
Ah, o mês de junho é demais!
Além de tudo isso,
Lá em casa, por exemplo, é o mês que a gente mais faz bagunça.
Tem o aniversário do pai,
E, de quatro em quatro anos, tem futebol mundial.
Vai Brasil!
Tem o aniversário do Junior,
Tem briga de irmão disputando a atenção.
Afinal, tem o meu aniversário também.

É! Tá decidido e escolhido.
Junho é o melhor mês do ano.
Não conteste, não discuta.
Eu já estou convencida.

Só peço pra que você comemore, comigo

Mais um ano da minha vida.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Enxergando com novos olhos.


Sete da manhã. Abro o olho direito. Faz frio. Estou sob três cobertas. Bá, o grêmio perdeu ontem. O meu primo pula no meio da sala. A serra elétrica do vizinho faz um barulho chato. Hoje é sexta-feira. Dia dezessete de maio. Eu abro a janela e vejo o passarinho voando. Sim. Isso mesmo. Eu VEJO. Hoje faz uma semana que eu ganhei um novo “olho”, uma nova oportunidade de enxergar as belezas da vida. Que legal. Agora, meus amigos não podem mais me chamar de ceguinha. No máximo, de míope. Que legal! Eu nem dou mais um super zoom na tela do computador. Eu olho pra TV e enxergo sem fazer cara feia. Eu olho meu rosto no espelho e vejo cravos. Olho meu cabelo e vejo pontas-duplas. Olho pra minha barriga e vejo saliência. Não sinto dores de cabeça, desde semana passada. 

Bom, não quero abusar muito. Estou me adaptando a essa nova maneira de viver. Só passei pra dizer que sou muito grata a todos que me ajudaram e torceram sempre pelo meu melhor. Passei pra dizer que amei esse presente de aniversário. E passei pra sambar na cara dos recalcados que ainda duvidaram de que, em 2013, eu começaria a ver a vida com novos olhos.
RISOS. 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Juízes


Sou de família católica, sou batizada, fiz primeira eucaristia, crisma, vou à missa etc. Acima de tudo, sou cristã. Acredito em Jesus Cristo e em Deus.
Muitos podem se revoltar com o que eu vou falar. O fato é que estou cansada de pessoas com verdades certas, certezas absolutas, sempre “julgando” outras pessoas.
As pessoas precisam entender que opção sexual, cor da pele, tipo físico, classe social, time de futebol etc., não definem CARÁTER.
Falam que ser gay é coisa do diabo. Negros são do diabo. Ricos são do diabo. Todo mundo é do diabo. Se bem que muitos de vocês têm uma visão tão distorcida de Deus que, às vezes, eu não sei se vocês falam de Deus ou do Capeta. 

Deus é bom. Deus perdoa. Deus entende. Deus é misericordioso. Ele nos deu o livre arbítrio para que possamos escolher nossos caminhos.  Cada ação tem uma reação. Cada plantio tem uma colheita. Não vou colher maçã se eu plantar cactos.
Muitos de vocês pensam que “estão no caminho do céu”, mas não estão. Julgam, são egoístas, gananciosos, mesquinhos e “donos da verdade”.
Por exemplo, para muitos de vocês é melhor ser ladrão, estuprador, drogado etc. do que ser homossexual, mulher, negro, gordo, pobre.
Tenho muitos amigos gays, negros, gordos, magros, machos, fêmeas, ricos, pobres. Não estou dizendo que todos os meus amigos são certos. (a maioria é bem maluquinha). Mas, assim como existe o pastor ladrão, o padre pedófilo, a mãe de santo farsante, existe os homossexuais que tiram crianças das ruas e dão uma vida dignas a elas. Existem os negros presidentes de países do primeiro mundo. Existem os pobres e os ricos solidários.
Se todos nós somos feitos à imagem e semelhança de Deus, somos todos iguais.
Então, antes de julgar alguém, se olhe no espelho. Procure olhar profundamente e faça uma reflexão sobre a sua vida. Será que você é melhor do que os “réus” que estão sendo julgados por você?

quinta-feira, 14 de março de 2013

Dia da poesia


Escrevo um verso, um poema, poesia.
Transformo em palavras uma utopia.
Agora, neste grande dia.
Mas, meu Deus! Quanta ironia.

Vou deixar a imaginação fluir
Vou voar,
Ouvir,
Sentir,
Amar.
Hoje vou tentar inventar.

Quero dominar as palavras sabiamente
Para criar algo diferente
Capaz de transformar a vida da gente.
Vou criar algo que viva eternamente.

Mas, hoje parece que não consigo.
Até parece castigo.
Daquele velho inimigo
Sacaneia comigo.

Mas, não vou parar.
Uma grande inspiração eu vou buscar.
E quem sabe no ano que vem
Eu faça uma viajem naquele trem
Que me leva ao mundo da imaginação
Para dar asas ao meu coração
E quem sabe neste mesmo dia
Eu consiga, enfim, escrever uma linda poesia.

sábado, 9 de março de 2013

Desabafo


Engraçado quando teu cérebro diz uma coisa e teu coração diz outra. A gente já sabe que não pode mandar nos sentimentos e, talvez, isso seja uma das coisas piores da vida. Por exemplo, tu gostas de uma pessoa que leva um estilo de vida totalmente contrário ao teu estilo, com rotinas, pensamentos, doutrinas e crenças totalmente divergentes e mesmo assim a ama e não a consegue esquecer e têm vários amigos incomuns. É impossível tu não lembrar, ou pensar, na pessoa, principalmente quando ela entra na tua cabeça de uma forma tão absurda. Ela aproveita teus pontos fracos e tuas carências e ferra a tua vida.
A gente até tenta seguir normalmente, mas quando o sentimento é verdadeiro, isso se torna difícil. Um eu te amo, um abraço, uma tarde juntos... várias tardes juntos, várias lembranças, vários planos, várias histórias para boi dormir. E, no fim, tu sabes que foi apenas um objeto de vingança e distração.
Dizem que as pessoas falam a verdade quando olham nos teus olhos. Se isso é verdade, tem algo muito errado acontecendo. E não é fácil acreditar nisso.
O que me resta pensar? Que tal pessoa não é digna de minha tolerância, preocupação, carinho e, acima de tudo, amor.
O negócio é tu tentar organizar teus pensamentos e afastar, ao máximo, tudo o que te faça lembrar isso. Mesmo que para isso, tenhas que afastar pessoas queridas que nada têm a ver com “sacana” situação. 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A maldição do espelho


Há muito tempo, em um reino não tão distante, existia uma princesa que sofria uma terrível maldição: estava condenada a viver com um espelho mágico. Embora haja coincidência com a história da Branca de Neve, esse espelho não era igual ao da Madrasta Má. O espelho da nossa história era vil, mentiroso e adorava estragar com a vida da nossa princesa.
Desde criança, a princesa sofria “nas mãos” no espelho. Ele tinha prazer em estragar todo e qualquer sentimento existente na princesa. Se ela dizia que era bonita, ele desmentia. “Você é um ser horrível! A sorte que não sai de casa. Quem é que quer ver uma aberração dessas?”.
O espelho era muito cretino.
O tempo foi passando, a princesa crescendo e seus pensamentos ficando cada vez mais confusos. Ela acreditava que não existia amor e amizade, acredita que era horrível e que a sociedade nunca a aceitaria. Ela era uma aberração.
Mas, como toda história tem um final feliz (ou pelo menos, a gente tenta fazer um), um dia, numa bela manhã, a Princesa acordou e viu um raio de sol entrar pela janela, iluminando melhor o seu quarto. Ela viu um brilho escondido atrás do roupeiro e foi conferir o que era. Era um objetivo que ela não sabia identificar direito. Tinha uma imagem de uma jovem que se mexia conforme a princesa se movimentava. Ela estava fascinada. Aquela imagem era muito bonita. Ela pensava: “Como esta moça é linda!”
Como seu “amigo” tinha mais experiência, ela levou o objeto para ele dizer o que era aquilo. O espelho malvado viu aquilo e disse que não tinha nada ali, apenas uma moldura. A Princesa ficou incrédula: “Como assim? Você não vê a imagem da moça se mexendo?”
O espelho malvado afirmava que tudo não passava de um devaneio da princesa e disse que o melhor a fazer era se livrar do objeto.
A princesa seguiu para a dispensa do castelo quando encontrou uma nova criada. Sorrindo, a serviçal questionou a Princesa: “Você gostou do presente que eu deixei em seu quarto?”
Agora sim. A confusão mental da princesa era total.: “Presente? Meu amigo disse que isso só me fará ficar pior. Eu nem sei o que é esse objeto.”
A criada, continuou alegremente, a falar: “Não, não. Esse objeto não lhe fará mal algum. Se me permite dizer, o que a proíbe de ser feliz é esse seu amigo. Não acredite nele. Você verá o quão maravilhosa você é sem ele. Tente se libertar dele e tudo ficará bem. Deixe o objeto comigo e eu lhe entrego mais tarde.”
A Princesa ficou aquele dia inteiro refletindo as palavras da jovem criada. Seu amigo lhe faz mal? Não pode ser verdade. O tempo passou e a Princesa começou a se afastar daquele espelho malvado. Quanto mais se afastava, mais coisas boas elas sentia.
Um dia, ela resolveu falar com sua serviçal: “Fiz o que você disse e hoje me sinto melhor. Agora, podes me dizer que objeto era aquele que um dia você me deu? Não consigo tirar aquela imagem dos meus pensamentos. A moça que estava desenhada tinha feições tristes mas, era muito bonita.”
Alegre com a mudança da princesa, a criada lhe disse: “Olhe através dele. Hoje a moça não está mais triste e está ainda mais bonita. Isso porque essa moça que você vê, na verdade, é você mesma. E este objeto é um espelho.”
Incrédula, a princesa disse: “Não pode ser verdade! O meu espelho sempre me disse que eu era uma abominação”.
A criada, continuou: ”Às vezes, é mais confortável e fácil acreditar nos outros do que em nós mesmos. Você é isso mesmo. Bonita, alegre, inteligente e feliz. Passou muito tempo tentando agradar apenas aquele espelho maldito. Mas, comece a acreditar que você tem muitas qualidades e que você tem que fazer as coisas por você e não para agradar os outros.”
Seguindo o conselho da criada, a princesa começou a se perceber de outra forma. Começou a se amar, a cuidar de si e a fazer as coisas por ela, sem tentar agradar os outros e, após jogar aquela maldição de espelho no lixo, ela viu o quanto poderia ser feliz. 

domingo, 27 de janeiro de 2013

As confusões no amor

Desde que voltei a atualizar o blog, venho pedindo a contribuição de meus amigos. Como? Eu peço a eles que me falem um tema. Então, hoje eu devo falar sobre pessoas confusas no amor. O que eu penso sobre isso? Bom, amor, na minha concepção é algo tão perfeito que chega a ser difícil de definir. Ah, o amor, o amor, o amor. Eu sigo a seguinte linha de raciocínio: existem duas coisas que são perfeitas no universo: Deus e o amor. Se Deus e amor são perfeitos, logo chegamos àquela frase tão conhecida por todos nós “Deus é amor”.
Não, Camila! Tais errada. Eu estou falando do amor entre duas pessoas. Ok! Eu entendo isso. Mas, continuo com o pensamento de que o amor é perfeito. O amor é o sentimento mais lindo que existe. É o que faz uma pessoa se importar com a outra.
Aquelas borboletas no estômago, aquela sensação de perder o ar, o chão e estar voando... tudo isso não é amor. Pelo menos, eu acredito que não seja. Acho que as pessoas confundem amor com paixão. E a paixão, quando não se transforma em uma forma de amor, é algo ruim para nós. Estar apaixonado é estar encantado por uma pessoa, é querer que o dia acabe logo para estar com aquela pessoa etc. A paixão te faz querer a outra pessoa só pra ti. Ela te faz ter ciúmes, desconfiança, insegurança etc.
Posso ter fugido um pouco do tema, mas, o que eu quero dizer é que as pessoas que se confundem no “amor”, na verdade, estão apaixonadas. Quem disse que tu não podes amar duas pessoas? Claro que podes, afinal, tu não amas teu pai e tua mãe? São duas pessoas e, geralmente, a gente ama os dois. Às vezes, em proporções diferentes, mas é amor. Volto a dizer o amor é perfeito. O que é imperfeito somos nós e nossas paixões.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ah, como é bom estar apaixonada!


Tudo fica colorido. As camisas pretas dão lugar às blusinhas verdes, rosas, amarelas etc. As nuvens cinzas são carregadas pelo vento e o céu fica azul com nuvens de algodão.
O mar fica azul e os peixinhos dourados nadam, lado a lado, com golfinhos.

Ah, como é bom se apaixonar!
A cada dia que passa estou conhecendo uma pessoa melhor. E cada vez mais eu me impressiono com ela. 
E pior de tudo: eu achava que já a conhecia. É como dizia Nando Reis: O seu amor pode estar do seu lado. No meu caso, ele estava na minha frente o tempo todo.

Ah, como é bom ter alguém com quem se importar e se preocupar.
Não é fácil abrir os olhos. A sociedade, ás vezes, nos cega. Só porque a pessoa não segue os padrões de beleza, não serve para ser amada.
Bobagem!

Em 2013, eu me apaixonei de verdade.
E, como já disse, estou adorando conhece-la melhor.
E foi tudo de repente. Um dia, eu acordei e me olhei no espelho, com outros olhos e percebi que eu nunca tinha me amado. A partir daquele momento, tudo começou a mudar. E eu me amo cada vez mais.

Peço desculpas a todos que pensaram que eu estava amando outra pessoa, mas, este momento é meu e eu quero vivê-lo, afinal, o amor próprio e tão bom e eu não sabia como.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Vou abrir uma confeitaria.


Quem aqui nunca ganhou um bolo? Não! Não é aquele delicioso que a gente saboreia no café da tarde. É um bolo mesmo. Você combina algo com seus amigos e quando chega a hora, a pessoa não aparece. Esse bolo, muitas vezes, é amargo e, nem de longe, se parece com um bolo de chocolate.
Porém, antes de sair por ai julgando, é preciso analisar as desculpas, eu quero dizer, justificativas que a pessoa em questão dará. Vai que tem alguém morrendo.
Eu acho que, sei lá, se a pessoa não tá querendo sair contigo, porque ela tem todo o direito disso, ela não deve combinar nada contigo. A pior coisa que existe é tu deixar alguém te esperando. Quando desmarcam em cima da hora, dá um trabalhão se desarrumar. Vocês sabem, né meninas, o quanto é chato tirar a maquiagem. Mas, o mais difícil é tirar aquele sentimento de raiva que fica em nosso coraçãozinho. Poxa vida! Todo mundo tem sentimentos (menos psicopatas).
Dependendo do compromisso combinado, levar um bolo (de verdade) na cara dói menos do que um "ixi, hoje não vai dar".
Mas, acho que isso faz parte da vida né? Quem aqui nunca deu um bolo em alguém? Quem? Tenho certeza que, pelo menos uma vez na vida, você já deixou alguém na mão.
O que nos resta é ~tentar~compreender e brincar com a situação.
Não ficam dizendo por ai que se a vida nos der um limão, devemos fazer uma limonada? Então, se alguém te der um bolo, abra uma confeitaria.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Conversa com o céu.



O céu olhou pra mim e perguntou:
- Por que estou cinza se tens uma caixa de lápis de cor nas mãos?
Eu parei. Não sabia o que responder. Estou tão acostumada com ele assim, sem vida, que nunca tinha parado para pensar:
“Por que o céu está cinza?”
Fui pra casa, tomei banho, li um livro ao som de “The Beatles”. Cores, cores.
Tudo colorido. Menos o céu. Ele está cinza. Sem cor.
Pensei como poderia mudar isso. Ora, não! Não sou eu quem vai pintar o céu. Ele não existe só pra mim.
Perdida em pensamentos, adormeci.
Em meus sonhos, crianças corriam pelos campos verdes, entre flores de todas as cores. E o céu? Azul, branco e com um lindo arco-íris.
Acordei assustada.
Como é possível uma simples pergunta me deixar tão pensativa.
Foi quando uma luz invadiu meus pensamentos:
Se o céu está cinza e eu tenho lápis de cor, por que eu não posso tentar deixa-lo mais colorido e alegrar um pouco a vida das pessoas?
Saí correndo da cama e fui pra rua. “Tenho que deixar esse céu igual ao dos meus sonhos”.
E daí eu percebi que existem coisas que a gente tem que simplesmente tentar fazer. Elas não vão mudar sozinhas. Se eu quero que algo seja de uma forma, eu tenho que ir lá e tentar fazer alguma coisa para mudar a situação. E assim, correr cada dia mais pra perto da felicidade.  

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

My fifty!


De tanto ouvir/ver minha prima falando sobre 50 shades of grey, resolvi começar a ler. O fato é que em menos de um capítulo eu me apaixonei pela história. Sei que é um pouco clichê mas, eu devorei as páginas. Em menos de duas semanas, consegui ler a trilogia. (traduções livres). Me envolvi tanto no livro que sábado comecei a pensar que não existiria vida pós livro. É sério! Foi batendo o desespero. Christian e Ana já são da família. Christian entrou para minha lista de amores platônicos. Ai, ai. Estou um pouco confusa após voltar pra realidade. O livro acabou. Mas, ainda falta tanta coisa. O casamento de Kate, o nascimento de Blip, a reforma da casa...
A HISTÓRIA NÃO PODIA ACABAR ASSIM. My 50 shades! Bom, agora é esperar alguém me dar a trilogia de presente... Quem sabe no natal, né?!
Bom, eu posso ficar aqui falando, falando, falando sobre o livro. Mas, vou resumir minha conclusão: Apesar de todos ficarem falando que o livro só fala de utaria (um livro erótico para mulheres mimimi), pra mim a história envolve amor e fé nas pessoas. Afinal, se Ana não depositasse toda sua fé em Grey, sabe-se lá o que ele estaria fazendo agora, né? *risos* Bom, sabemos exatamente o que ele estaria fazendo. Mas, é isso ai. Ele descobriu a pessoa maravilhosa que ele é. E mais, descobriu o que é o amor.

Ah, my fifty! Saudades.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vamos dançar.


Vamos dançar!
Esse é o ritmo da vida
Comemoremos nossas alegrias
as poucas que temos.

Contemos um hino! 
Aclamaremos sonhos.
E brindaremos aos nossos sentimentos.
Ah! O amor e a amizade.
Vamos.
Precisamos dançar, cantar, beber,
brincar, pular beijar, correr...

É urgente!
Precisamos VIVER.

15/07/2008