segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Uma pausa


Entre uma letra e outra,
Entre palavras.
Uma frase,
Uma oração.
Uma oração subordinada.
Um texto nem coerência.
Um artigo com nexo.
Uma prosa, uma melodia.
Entre revistas e livros,
Estantes da biblioteca.
Entre pensamentos e devaneios.
Suspiros e lágrimas de emoção.
Entre uma coisa e outra
Há uma pausa para Vinicius,
E toda a sua poesia viva.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A poesia.


Ela queria tanto fazer uma poesia.
Transformar seus sentimentos
Em letras rimadas.
Palavras com encaixe perfeito.
Versos coloridos – e não brancos.
Ela quis e, tentou.
Rimou casa com asa.
Leveza com mesa,
Beleza com tristeza.
E nada saiu do seu bloquinho de anotações.
Anotações.
Ela lembrou da professora
De português, do ensino fundamental.
Do Mestre do ensino superior.
Ela fez a sua poesia
Pintou com palavras abstratas
Transformou o que viveu
O que fez, o que viu
Na sua única obra-prima.
Usou verbos
Interjeições.
Figuras de linguagem.
Ela fez A poesia.
Rimou as palavras
Rimou com vida.
A sua própria.

Depois,
Caiu no esquecimento e
Virou vendedora na banca de jornais da cidade.
A sua idéia é ultrapassada.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ô abre alas...


Que eu quero cair na folia.
Brincar na micareta. Vestir o Abada e virar um boneco de Olinda.
Ah, o Carnaval! Vou mesmo é correr atrás do trio. Vou pôr a minha melhor fantasia e me jogar pro bloco da pracinha.
É festa! É festa! Chiclete com Banana.
Vale (quase) tudo.
Carnaval. A festa que não existe pobre nem rico, gordo nem magro, feio nem bonito, legal nem chato. Todo mundo se une! Corre pra avenida. Desfila com o bloco ou com a escola de samba. Aliás, todo mundo samba. Dança axé, funk, sertanejo. É a festa da “misturança”.
Todo mundo se conhece (intimamente ou não). Todo mundo vê propaganda sobre o uso de preservativo. Todo mundo fica feliz! É a festa de todo mundo. Tudo é liberado (talvez isso explique o porquê das maternidades lotarem no mês de novembro).
A música diz que quem não gosta de samba, bom sujeito não é. Eu acho que não é bom sujeito quem não gosta do “festival da carne”. Procura o significado do carnaval, vai.
Só sei que, eu vou pular, dançar, beber, beijar. Vou é me divertir na companhia dos meus amigos. E depois, são quarenta dias pedindo perdão pelos excessos do Carnaval. Mas, que vale a pena, isso vale. Até porque, minha alma não é nem um pouco pequena. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mudei.


Mudei de
Profissão,
Amor,
Roupa.

Mudei
openteado,
a maquiagem,
o perfume,
o sapato.

Mudei de
Música,
Livro,
Estilo.

Mudei.
De vida,
de carreira,
de cidade.

Mudei
Para viver novas aventuras.
Conhecer o que desconheço.
Descobrir o que me falta
E sentir saudades de casa.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Em um relacionamento sério.


Com o Twitter. 
Alguns de meus amigos, vivem dizendo que eu sou viciada nesta rede social chamada twitter. Dizem que fico 24h atualizando. Mas, gente, eu não sou tão viciada assim. Muitas das pessoas que aparecem na minha “timeline” são bem mais “viciadas” do que eu. Eu já fui daquelas que qualquer coisa, corria pro twitter. Hoje não, nossa relação amadureceu. Pra mim, o twitter serve como uma terapia. Eu escrevo o que sinto e parece que alguém vai me ouvir. O twitter é meu psicólogo. Além do mais, já conheci muita gente legal através das retweets, tweets etc. Também gosto porque, às vezes quero contar algo que aconteceu. Se fosse escrever para o blog, por exemplo, o texto seria beeeeeeeeeem grande. Mas, para tweetar é preciso selecionar as palavras para que elas façam sentido. E é isso que eu faço na minha profissão. Redação publicitária tem que ser simples e direta. Então, o twitter é como se fosse o “dever de casa”. E olha que eu ainda preciso aprender muito.
A única rede social que eu não enjoei é esta da qual estou falando. Não tem como eu não gostar de tweetar, retweetar etc.  Lá no twitter, acho de tudo um pouco: resumo de novela, noticiário, placar do jogo, piada, poesia etc. Só falta ter um botão que ao ser clicado, faça aparecer uma coca-cola gelada aqui do meu lado. Mas, isso é muita imaginação e piração da minha cabeça. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Parabéns!


Tosco mas, de coração. ♥

Isso, isso, isso.


Sabe aquele humor maroto, que te faz rir sem precisar falar coisas chulas? Você já deve saber do que eu estou falando. Sim, há mais de 30 anos a Turma do Chaves arranca gargalhadas das pessoas sem fazer baixaria. 

Quem acompanha a série, sabe que o elenco já sofreu mudanças. Os interpretes já se brigaram na “real life” mas, pra mim, isso não acabou com a “magia” do seriado. Um dos episódios mais legais, na minha humilde opinião, é o que eles vão para Acapulco (tem uma dublagem que diz Guarujá). Neste episódio, é a despedida do Quico. E a canção “Boa noite Vizinhança”, é uma homenagem ao ator.  Outro episódio que eu adoro é o “Desjejum do Chaves”. 


E como esquecer os “piripaques” do Chavinho? E da mania do Quico em querer ver o Chaves “invejar” suas coisas? E o grito estridente da Chiquinha (Francisquinha, em alguns episódios)? Sem falar na famosa frase que vive nas redes sociais: SATANÁS, É VOCÊ? – do episódio em que as crianças imaginam a casa da D. Clotildes (Bruxa do 71).


Inesquecível também é a dívida que Seu Madruga tem com Seu Vila, dono da Barriga. Quer dizer.... Seu Barriga, dono da vila. E a romântica música de “E o tempo levou...” que toca quando o Professor Lingüiça encontra com a Velha Coroca. E canções inesquecíveis... ♫ Que bonita a sua roupaaaa.... ♫ ♪Se você é jovem ainda, jovem ainda... ♪


Bom, eu, Camila Alves Silvano, 22 anos, sou fã incondicional dessa galera. Posso saber todas as falas de um episódio e mesmo assim, “me mato” de tanto rir. Da turma toda, todos os programas. Um homem de muitos anos que representa um menino de oito, vira criança para meus olhos. E, mais: vivo usando frases da turma do Chaves e, não existe coisa mais maneira no mundo do alguém que entende o que eu falo e rebate com outra frase do Chaves. É muito lindo, mesmo! Algumas pessoas pensam que sou retardada, porque eu “ainda” gosto de Chaves. Mas, eu prefiro um zilhão de vezes o menino do oito do que esses “Rafinhas Gentilis”. Pois é, pois é, pois é!


Bom, vou terminando por aqui. É que tenho que evitar a fadiga.