quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dançando.


Com os cabelos ao vento e a saia rodada, vou dançar. Sentir o ritmo que envolve meu corpo, me embalar. Não importa se é samba, reggae ou rock. O que eu quero é bailar. Ir além dos passos de balé e dos palcos de sapateado. Descer até o chão numa música clássica. O importante é não ficar parado. Vamos reinventar um ritmo novo. Trazer de volta as danças do passado. Valsas, marchinhas, Kuduro. Ritmos angolanos, brasileiros, cubanos, russos. Vamos ser um só, num misto de músicas. Com nossos passos diversos e nossos cabelos soltos ao vento. Com nossas roupas, bailamos no ar. Deixaremos o que nos prende e cairemos de vez nesse ritmo. Eu só sei que vou dançar. Vou dançar até cansar. Vou dançar até o astro rei escurecer. Vou viver! 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PARADA.


Dizem que, uma pessoa sempre escreve sobre aquilo que sente, que vive. Talvez isso explique porque o blog anda tão parado. Meu cotidiano está mais parado do que a estátua da praça. Sobre vida amorosa? Estou mais encalhada do que o Titanic no fundo do mar. Ah! Sobre minha vida virtual? Estou querendo cometer um suicídio. O fato que é poucas coisas estão me animando, ultimamente. Palavras-cruzadas. Músicas estrangeiras. Séries. Livros do ensino fundamental. Trabalhos da antiga faculdade. Limpar a casa. Uma vidinha medíocre para alguém que fazia tantos planos em ser alguém. Tornei-me alguém. Na verdade, só mais alguém no mundo. Não sinto mais vontade de pegar uma pena e um papiro. Não tenho vontade de pegar um Machado de Assis, uma Cecília Meireles. Nem mesmo, Vinicius Moraes me motiva. Então, as páginas deste blog ficam desatualizadas. Porque dizem que escrevemos sobre o que sentimos. Não sinto nada. Sinto-me como um nada. Escrever sobre o que vivo? Acreditem, limpar a casa é entediante. Viver no twitter também pode se tornar. Mas, eu pensei: E se alguém me ajudar? Quem sabe eu comece a querer ter uma vida normal, de novo. Preciso de um empurrão. Estou apelando, hein! Bom, vou esperar alguém me ajudar. Mas, na verdade eu sei que tudo depende apenas de mim. Especialmente, para preencher e atualizar as páginas deste diário. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O fim da Terra do Nunca.


Estou começando a crer no me falaram: A TERRA DO NUNCA NÃO EXISTE! Não so viver em paz, levar uma vida como eu quero/preciso. O fantasma do Capitão Gancho volta para me assombrar. Ele me culpa por tudo, até pela existência do seu gancho. Pelo tic TAC do relógio no estomago do jacaré. Esse malvado capitão é um fantasma que volta e meia aparece pra destruir a minha vida e me deixar muito mal. Ele aparece e corta as minhas asas. Acaba com o pó mágico da Sininho. Acaba com toda a fantasia que existe na vida. Na história original, Capitão Gancho não era tão malvado quanto este ser egoísta que está presente na minha vida. Se eu pudesse cortar o elo que eu tenho com ele, eu faria. Mas, no fundo, sinto a culpa cair nos meus ombros. É, eu sonhava, como o Peter Pan. Queria ser criança pra sempre. Ter um espírito infantil, a inocência de uma criança. Até que eu percebi que as pessoas se aproveitam de mim exatamente por isso, por eu querer ser feliz na minha terra do Nunca.  

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Chegou 2012.

Já é segunda-feira. Já é 2012. Muita coisa continua igual. Crianças ainda passam fome, idosos são abandonados nos asilos, ainda falta trabalho (ou vontade de trabalhar). Muita coisa ainda está igual ao ano passado. Inocentes morrem em guerras santas. Fanáticos religiosos se dizem puros mas, são os que mais julgam e cometem pecados. A Bíblia continua sendo o livro mais vendido do mundo e o mais “discutido”. Religião e ciência ainda não entenderam que elas precisam caminhar juntas. O mundo continua igual. Só o ano que terminou. Pessoas bêbadas ainda causam acidentes nas estradas. Bêbados ainda fazem coisas que se arrependem depois. Bem, o mundo continua igual. As pessoas ainda estão mal-humoradas e infelizes. O ano novo começou ontem, num domingo. Cheio de chuva por aqui. Chuva que veio para lavar as coisas ruins e purificar as coisas boas. Então, vamos aproveitar essa “troca” de ano e vamos mudar nossas atitudes. Não é o mundo que tem que mudar, somos nós. Nós, as pessoas, somos responsáveis pelo mundo. Nós somos o futuro. Então, eu desejo que em 2012 todos sejamos pessoas melhores e que vivamos intensamente.
Um beijo, seus lindos!